quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pesadelo

Era só um pesadelo. Iria passar. Tinha que passar. Os olhos agora encharcados de lágrimas ainda perguntavam “por quê?” e as mãos continuavam suando e tremendo. Mas era um pesadelo, só isso. Ela acordou chorando. De novo. E percebeu novamente que tudo era real. Que todas as palavras ruins que ele falou estavam cravadas em seu ser. As mãos tremulas passaram pelos olhos e pelos cabelos, sentido-os mais rebeldes que de costume. Ela não se importava. Ele não se importaria também. Nada mais fazia sentido em sua vida. Nenhuma esperança. Nenhum sentimento, senão a tristeza. Ela precisava urgentemente se recuperar.

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