sábado, 3 de julho de 2010

Medo

Sozinha. Novamente. Procurando algo que sabe que não vai encontrar. E ninguém sobrou para salvá-la. Perdida em memórias, em tempos que já passaram. Perdida em lugares onde nunca freqüentou, em fragmentos de pensamentos que nunca pensou. Perdida. Ela precisava de um super herói. Alguém que pudesse salvá-la dela mesma. Mas ele não estava para salvá-la. Mas ela não teria medo. E ela não tinha mais ninguém. Nenhum ombro para chorar. Ninguém para rir. Ninguém para amar. E seguiria em frente, de cabeça erguida. Sozinha. Mas sem medo de enfrentar o escuro. O futuro. O único medo que possuía, era dela mesma.

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