quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Dear Paul,


Te amo. São palavras tão comuns para começar uma carta, não acha? Mas elas são sinceras. Acho que você pode tomar isso como um pedido de desculpa por começar tão sem criatividade.

Tenho que admitir: Não consigo mais passar um dia sem pensar em você. Isso era mais fácil. Agora, você não sai da minha mente. Isso é realmente péssimo.

Você se lembra daquelas suas palavras? As últimas que eu ouvi saírem da sua boca, antes de você partir. Fica bem. Você disse, com um sorriso que só você consegue dar. Vou sentir saudades.

Eu não admiti, mas senti muito a sua falta. Ainda sinto. Às vezes, é como você estivesse ao meu lado, em todos os momentos. Principalmente nos divertidos, que são quase escassos, desde que você foi embora.

Lembra-se de quando íamos ao jardim de trás, brincar nos balanços abandonados da nossa infância? Você empurrava e eu me sentia nas nuvens. Eu não percebia, mas em todas as vezes que eu estava com você, eu estava nas nuvens.

Sinto saudade dos teus abraços que eu nunca aproveitava a sensação o bastante, porque sempre tinha algo para fazer. Culpo-me todo dia por isso.

Você era e é meu melhor amigo. Sinto-me tão perdida sem você por aqui. Eu te amo. Queria que você soubesse disso.

Da sempre sua,

Aimee.

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