Nada foi como antes.
Quero dizer: Ele não parou de implicar com ela.
Pelo contrário, implicava ainda mais.
Queria se fazer presente.
Não precisava disso.
— Cass! — Gritou algum garoto da outra extremidade da sala. Ela olhou. Ele falou algo sobre o gosto musical dela.
Ela simplesmente ignorou.
Era mais fácil ignorar.
E quando lia seu livro favorito, alguém falou com ela. E a chamou novamente.
— Oi? — Disse ela, passando as mãos rapidamente por baixo de seus olhos castanhos.
— Por que está chorando? — Perguntou ele.
Ela mostrou o livro.
Ele riu.
— Bem típico de você, não é?
Mas ele não a conhecia tão bem assim para falar algo.
Ou conhecia?
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