sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Four letters, still nonsense.


Melissa tinha longos cabelos negros, com leves cachos nas pontas e belos olhos verdes, que conquistavam todos. Ela sempre estava sorrindo. Até que ela conheceu a coisa que, depois de 16 anos de vida, achou que nunca iria conhecer.
Ela conheceu o amor.

O amor chegou perto dela todo sorridente, falador e sem pudores. Melissa, de cara, adorou o amor. Achou-o uma companhia completamente agradável. Ele estava sempre lá, soltando piadinhas para fazê-la sorrir. Ela não entendia porque todos que ela conhecia diziam que o amor a faria chorar.
Claro que não!
O amor era mais interessante que todas as outras coisas que já tinha experimentado, sem exceções.

Mas, de uma hora pra outra, o amor começou a se distanciar. Um dia, Melissa chegou em casa, animadíssima! Tinha passado no teste do curso de costura, e ela sempre sonhara em aprender a costurar, fazer suas próprias roupas... Até viver de moda.

Mas o amor, diferente das outras vezes, não estava lá. Havia levado suas roupas e a escova de dentes extra do copinho.
Tinha chegado a hora que a garota de cabelos negros entendera porque as pessoas não gostavam do amor, o amor partira, deixando um vazio em sua casa, sua mente... Por que não dizer em seu coração?

A imagem de Melissa era completamente diferente: Devastada, a respiração entrecortada, lágrimas nos olhos.

E o brilho das lágrimas nos - anteriormente - belos olhos verdes, foi o último brilho já visto nos olhos daquela garota.

4 comentários:

  1. Nossa que intenso. De verdade, cê é boa contista. Criatividade sempre, menina.

    Estou te seguindo.
    Aproveita e passa no meu cantinho, quando puder: http://embriaguespoetizada.blogspot.com/

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  2. É por isso que muitos trancam o coração para nunca mais deixá-lo entrar.

    Flores e uma ventania
    de bons pensamentos, moça.

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  3. Muito bom, que bom que você voltou a postar ^^



    Parabéns.
    http://sentimentosemrascunhos.blogspot.com/

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  4. Belas palavras. Descreveu uma pequena dor. E com as palavras (de certa forma) você as transformou em algo melhor.

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